Recordo três borboletas:
Uma azul, que morava na boca do ar de verão;
Uma pintada, que bailava serena na cor da imensidão.
A outra era crua.
Gritava sua luz na escuridão.
Não sabia voar.
Não sabia brincar e
nunca se analisou.
Morreu de manhã,
num jardim de ilusão...
...
...Na sombra de um dia, ressuscitou.
Uma feliz lagarta virou!
É uma linda lagarta:
Mansinha, morena, macia.
Ainda não sabe voar,
mas agora canta baixinho e
baila morosa;
Brinca dengando em sua fantasia cremosa.
Seu desejo,
que grita nu em seu peito,
exala sua verdade
que a ensina a chorar...
Suas lágrimas, bailarinas,
penetram na terra e
mágicas se fazem ao brotar:
Eis que surge uma Flor que flutua,
provando a Lua
e o sabor do sonhar!
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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mto legal!!!
ResponderExcluiradorei!!!
http://ventaniamaritima.blogspot.com/