quinta-feira, 14 de maio de 2009

RECEITA DE PSICANALISTA

Como poderíamos definir de forma clara e precisa a palavra: Psicanalista? Como um substantivo ou adjetivo Simples. Se interpretarmos o significado por um dicionário da Língua Portuguesa, o psicanalista é aquele que possibilita trazer ao céu da consciência a raiz dos sentimentos plantados no fértil solo do inconsciente. Entretanto, se simplesmente mudássemos um pouco tal indagação, poderíamos cair em um profundo abismo de complexas dúvidas que provavelmente dariam uma rasteira em nosso interesse de continuar pensando em tal solução: Como poderíamos definir de forma clara e precisa a substância desse profissional que propõe pensar a doce natureza dos sentimentos humanos?

A princípio, realmente poderia ser desinteressante perder alguns minutos de nosso valioso tempo de vida em busca de tal resposta se a compreendêssemos como única e objetiva. Mas talvez se concebêssemos tal réplica como algo ‘irrespondível’, estaríamos na trilha certa rumo ao descobrimento de nosso objetivo em questão: Como definir a substância do psicanalista?
Imaginemos uma receita de bolo de chocolate, onde a mistura e união de vários ingredientes comporiam um prazer tão absoluto em nossa língua que nos faria esquecer dos mais desprazeirosos obstáculos que barrassem a plenitude de nossa almejada felicidade. Antes de tudo, precisaríamos agraciar a nossa bondosa Mãe natureza todos os presentes ingredientes de nossa sobremesa em questão, desde aquela pitadinha de sal até a magnitude existência de nosso amado Cacau.
Mas vamos deixar as calorias escondidas em baixo da mesa e voltar à nossa já divertida pergunta inicial: Como definir o que é o tal psicanalista? Quais são os ingredientes que o compõe?
Infinitos. Mas alguns principais facilmente descritos: muitas páginas de livros ardorosamente estudadas; profundo amor ao ofício; uma certa pitada de talento; um bocado de sincera humildade para consigo ao perceber as próprias imperfeições e uma incessante busca de compreender a natureza do sofrimento e do gozo da misteriosa e divina Alma Humana. Depois de tudo isso misturado e posto na fôrma de um corpo, espera-se infinitos e apaixonados minutos maturando como paciente no refrescante forno do divã de seu próprio analista.
Um minuto! De forma alguma não podemos esquecer do elemento principal de tal produção ‘culturalinária’, que certamente corresponderia ao chocolate do nosso bolo: a História de sua própria vida.
Mesmo sem responder objetivamente a nossa pergunta inicial, pudemos pensar um pouco sobre essa complexa e natural substância que compõe o ´Cientista da Alma`. E se pegássemos o ingrediente principal desse legítimo profissional, veríamos sua singular e inconfundível presença em todos os seres humanos. Principalmente aqueles de já mais idade que muita cousa tem a contar: Todos os que vivem ou já viveram, foram totalmente donos e responsáveis pela História de sua própria Vida.

Convido então todos os Seres humanos a um objetivo final: Chegar à Quarta Idade sem sofrer da Saudade da antiga existência!

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