O título deste artigo, o mesmo que da linda canção de Beto Guedes, nos põe diante algumas palavras interessantes: Medo. Amar. Ser. Liberdade.
Todos os dias, de alguma maneira, acordamos ou somos acordados pela vida.
Mas há momentos em que não queremos abrir os olhos e ver o Sol. Temos Medo. Medo do mundo, da violência, dos gritos, dos silêncios e das faltas. Medos de si. Medos do Eu.
Ok, mas qual é o problema?
Quem disse que não podemos ter medos?
Já moramos na Infância. Talvez lá, naquelas casas, naqueles berços, tenhamos sido alimentados e amados. Mas hoje as moradias antigas nada são além de ruínas. Precisamos de outros lugares...
Para suportar a vida, fazemos algumas renúncias e recusas. Muitas vezes renunciamos ao amor pelo medo de vê-lo desmoronar... como aquelas casas. Aí, opta-se pelas ruínas antigas que ainda existem nos porões dos sonhos, mas que não mais nos protege do frio. Apenas nos cega diante do Sol. Diante do novo e da vida.
O tempo passa. Crescemos. Não deveríamos recusar o Presente. Não deveríamos temer o envelhecer. O Presente é o novo. É o teto a ser construído. É o tijolo a ser posto e pintado. É o chão com flores para fazer amor...
Mas o Presente é também a falta. A falta do passado. Daquelas paisagens. Daquelas pessoas. Daquelas casas...
Há que debruçarmos à janela com os olhos acesos e esperar em silêncio o sol teso acordar... E com a luz de seus acordes penetrar nas novas moradas que se erguem quando o amor nos faz semente ao luar.
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Todos os dias, de alguma maneira, acordamos ou somos acordados pela vida.
Mas há momentos em que não queremos abrir os olhos e ver o Sol. Temos Medo. Medo do mundo, da violência, dos gritos, dos silêncios e das faltas. Medos de si. Medos do Eu.
Ok, mas qual é o problema?
Quem disse que não podemos ter medos?
Já moramos na Infância. Talvez lá, naquelas casas, naqueles berços, tenhamos sido alimentados e amados. Mas hoje as moradias antigas nada são além de ruínas. Precisamos de outros lugares...
Para suportar a vida, fazemos algumas renúncias e recusas. Muitas vezes renunciamos ao amor pelo medo de vê-lo desmoronar... como aquelas casas. Aí, opta-se pelas ruínas antigas que ainda existem nos porões dos sonhos, mas que não mais nos protege do frio. Apenas nos cega diante do Sol. Diante do novo e da vida.
O tempo passa. Crescemos. Não deveríamos recusar o Presente. Não deveríamos temer o envelhecer. O Presente é o novo. É o teto a ser construído. É o tijolo a ser posto e pintado. É o chão com flores para fazer amor...
Mas o Presente é também a falta. A falta do passado. Daquelas paisagens. Daquelas pessoas. Daquelas casas...
Há que debruçarmos à janela com os olhos acesos e esperar em silêncio o sol teso acordar... E com a luz de seus acordes penetrar nas novas moradas que se erguem quando o amor nos faz semente ao luar.
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